
O ensino a distância tem se consolidado como uma ferramenta de democratização do conhecimento, permitindo que pessoas com diferentes realidades e necessidades tenham acesso à educação de qualidade. Ao eliminar barreiras geográficas, flexibilizar horários e oferecer recursos acessíveis, ela promove inclusão, especialmente para públicos que historicamente enfrentaram dificuldades de inserção no sistema educacional — como pessoas com deficiência, trabalhadores e moradores de áreas remotas. Nesse contexto, o ensino a distância se apresenta não apenas como uma alternativa, mas como um instrumento transformador na educação.
De acordo com Bianca Denise Franzen, coordenadora do polo EAD do Senac Lindóia, o ensino a distância por si só é uma ferramenta de inclusão e acessibilidade, ao permitir que estudantes tenham acesso a formações como cursos técnicos, ensino superior e workshops de forma flexível e sem nenhuma perda do conteúdo que é ensinado para alunos presencialmente. As plataformas EAD da instituição contam com tutores capacitados para esclarecer dúvidas dos alunos e oferecem canais exclusivos de atendimento ou também fóruns de discussão. “Dessa forma, vários estudantes obtêm sua qualificação, sem encontrarem barreira de acesso à escola. Com essa modalidade, vemos alunos com maior autonomia, usufruindo de flexibilidade de horários, redução de custos e acessibilidade em diversas áreas profissionais” afirma.
Podendo estudar de onde estiver e em horários versáteis, a modalidade oferece uma alternativa eficiente para quem não pode ou não consegue estar presente em sala de aula. Além disso, permite que o aluno avance no próprio ritmo, otimize seu tempo e tenha acesso a conteúdos atualizados por meio de plataformas digitais interativas.
Promovendo a equidade no ambiente virtual de aprendizagem
Segundo Bianca, é possível observar uma constante evolução nos recursos tecnológicos no ambiente de aprendizagem. “A estrutura de ensino a distância conta com recursos multimídia, tecnologias assistivas, equipes pedagógicas qualificadas, formação continuada de docentes, estratégias de gamificação. Esses recursos contribuem diretamente para que a equidade de aprendizagem seja de fato vivenciada por todos os estudantes”, destaca.
Um dos exemplos mais significativos de suporte no ensino a distância é a presença de polos de apoio que contam com equipes capacitadas e com tecnologias educacionais que auxiliam ao longo do processo de aprendizagem. Neles, os alunos têm acesso a atendimentos tanto presenciais quanto remotos. A atuação de uma coordenação dedicada nesses polos também garante um acompanhamento contínuo, mediando o processo e esclarecendo dúvidas que possam surgir durante o período acadêmico.
A coordenadora finaliza destacando os cuidados necessários para que os alunos aproveitem ao máximo suas jornadas de aprendizado, entre eles, está atendimento individualizado e o uso de múltiplas ferramentas pedagógicas e tecnológicas. “As instituições devem sempre ter uma equipe acolhedora e preparada para dar suporte, facilitar a compreensão das atividades realizadas e contar com um ambiente disponível para aluno utilizar, por exemplo”, conclui.