
O Brasil tem um dos maiores programas públicos de imunização do mundo, mas, nos últimos anos, enfrenta desafios preocupantes: queda nas coberturas vacinais, resistência de parte da população, desinformação e desigualdade de acesso, especialmente em áreas remotas.
O movimento antivacina e as fake news têm impacto direto na saúde coletiva. Doenças que estavam sob controle, como o sarampo, voltaram a circular. A solução passa por informação de qualidade, campanhas educativas e fortalecimento das equipes de saúde.
Nesse cenário, o técnico em enfermagem desempenha um papel estratégico. É ele quem está no posto de saúde, aplicando vacinas, orientando a população e acolhendo dúvidas e medos com paciência e conhecimento. Muitas vezes, é o primeiro contato da comunidade com o serviço de saúde, e sua atuação pode definir a adesão da família ao calendário vacinal.
Valorizar o trabalho do técnico em enfermagem é fortalecer o SUS e a confiança da população na ciência. Vacinar é um ato de proteção coletiva, e o técnico é agente direto dessa missão.